Poentes em Damasco

Sobre o autor:

Henri Vaz nasceu em 1985, em São Paulo, e reside em Campinas - SP. Em 2022 começou a cursar Pedagogia na Unicamp. Embora Poentes em damasco seja o seu primeiro livro publicado, Solos: De Volta À Velha Casa é sua estreia no romance. Além disso, teve um de seus poemas publicado pelo Coletivo Fomento Literário e um miniconto, pela Editora Persona. Encara a arte tanto como embriaguez quanto cura.

O que se disse sobre a obra:

"Querido leitor,

É com grande entusiasmo que me dirijo a você, leitor, para compartilhar esta coletânea de contos que me tocou profundamente: Poentes em damasco, do autor Henri Vaz. A obra de Henri transcende as barreiras do tempo e do espaço, transportando-nos para cenários diversos e momentos íntimos da condição humana. Cada conto é uma janela para um mundo único, onde personagens complexos lutam com dilemas universais, capturando a essência da vida em suas mais diversas nuances.

Ao longo das páginas, somos convidados a mergulhar nas profundezas da alma humana, explorando temas como amor, perda, esperança e desespero. Cada história nos desafia a refletir sobre nossas vidas, escolhas, fraquezas e esperanças.

Desde os primeiros momentos em que folheei suas páginas, fui envolvida por uma atmosfera nostálgica, melancólica, tingida com pinceladas de rebeldia e redenção. Poentes em damasco não é apenas uma coleção de contos, mas também uma obra de arte emocionalmente rica, complexa e, às vezes, um caos organizado, construída a partir das experiências e reflexões de um autor cuja voz ressoa com autenticidade, uma característica muito bem-vinda para a nossa literatura.

Portanto, caro leitor, convido-o a embarcar neste mergulho extraordinário ao lado de Henri Vaz e sua magnífica obra Poentes em damasco. Que estas páginas o inspirem, emocionem e deixem uma marca duradoura em sua alma, assim como fizeram comigo.

Com sincero apreço,

Wanderléa Diógenes"

“Desbravar sonhos é mais do que ir atrás do que se deseja. Nas histórias que Henri traz é algo que vai bem além, traçando paralelos com nossa sociedade. Por exemplo, ao apresentar uma personagem que nasceu menina, mas que não se identifica com o gênero atribuído: Lau. Sendo Lau um homem trans, com o transtorno Borderline, Henri mostra as nuances das descobertas, por meio de um diário e por outros meios parecidos nos demais contos. O relacionamento com os pais, por vezes, é estranho e frio. Por outras, os verdadeiros encontros são tão emocionantes, que, em poucas palavras, é possível sentir o quanto todos se amam. Pais que conhecem seus filhos e os aceitam como são. Infelizmente, muitas pessoas são abandonadas por pessoas próximas. Sem ajuda e sem saída, elas recorrem a meios nem sempre desejados. Como Henri escreve, a opressão é implacável, mas cultivamos a esperança de que a vida e a luz prevalecerão sobre as sombras. São sentimentos como esses de A força das nossas vozes, meu conto preferido, que permeiam os demais contos da coletânea. Mudam-se os nomes, os lugares, por vezes as experiências de vida, só que a empatia gerada e a identificação cria um vínculo único com os leitores, principalmente os jovens!”

Thalita Tyeme Naviskas