Leia texto sobre "Divina Dramédia" no Madame Psicose
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Divina dramédia: versos solares e obscenos
Em conjunto bilíngue, Henrique Fatel convida o leitor a um bem-humorado passeio pelas pequenas universalidades do cotidiano
Por Madame Psicose, em 1 de julho de 2024
Nos versos solares e obscenos de Divina dramédia, o experiente poeta Henrique Fatel – mestre em Língua Inglesa pela Universidade de São Paulo – propõe um salto nas pequenas universalidades do cotidiano. À moda de Bandeira, e guiado pela força duradoura da experiência, o eu lírico elabora imagens estéticas e sinestésicas para investigar memórias e saudades.
“Quando qualquer frase de efeito se diz ‘poesia’, maior é a gana deste poeta em escrever com esmero, pelo ofício do verso”, observa Fatel. “Assim surge Divina dramédia. A cada poema, tento capturar estesias de outrora e petrificá-las à maneira da estatuazinha de gesso de Bandeira: como só a poesia permite.”
Nas palavras da professora Elizabeth Harkot-de-La-Taille, o autor “se entrega ao que faz e, entregando-se, presenteia-nos com o deleite das novas ideias que formula, das sínteses surpreendentes e fundamentadas que estabelece, de sua redação límpida, ainda se sobre questões complexas, e de suas aparentemente incansáveis curiosidade mental e capacidade para o trabalho intelectivo”.
Leitura do poema "Molly Mullet":
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