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cód.: 2024433562

Eulogia aos vivos

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 Informações complementares
Ficha técnica:
Título: Eulogia aos vivos
Autor: Igor Ribeiro
Gênero: Romance
Capa: Marcelo Nunes
Imagem da capa: Daísa Rizzotto Rossetto
Ano de publicação: 2024
Edição: 1ª
Dimensões: 14 x 21 cm
Acabamento: brochura
Número de páginas: 236
ISBN: 978-65-83074-15-7
 
 
 
 
Sobre o autor:

Igor Ribeiro é jornalista desde 1997, com passagens por grandes veículos de comunicação brasileiros, como Folha de S.Paulo, O Estado de S. Paulo e Meio & Mensagem. Publicou seu primeiro romance em 2022, Cuidado com o Vão (Ases da Literatura), e, com o pseudônimo Rogiero Ibir, escreveu o volume de contos Vis Entrevistas (Penalux, 2024). Também teve textos publicados na antologia Furos na Carne (Bestiário, 2022), com autores participantes da oficina de escrita criativa de Luiz Antonio de Assis Brasil, e em outras coletâneas independentes.

 

O que se disse sobre a obra:

Este é um livro sobre memória e verdade. Ou sobre mentiras e esquecimentos. Tudo junto e misturado. Não tem sido assim sempre que nos debruçamos sobre histórias da ditadura militar? Um laudo falso, uma fotografia forjada, uma versão fraudulenta, um crime suprimido dos jornais e dos álbuns de família. No Brasil, foi preciso que familiares de mortos e desaparecidos se organizassem para que o passado começasse a ser investigado. Mais tarde vieram as comissões da verdade. Contar para não esquecer. Lembrar para não repetir.

Em Eulogia aos vivos – o título remete ao paradoxo de um discurso fúnebre dirigido a quem ainda não morreu –, somos apresentados à obstinação de um filho disposto a elucidar um mistério que os pais escondem há exaustivos 50 anos. Uma traição guardada a sete chaves, no silêncio de um pintor chileno, nas evasivas de um pai constrangido, nas caixas empilhadas e nos papéis envelhecidos que a mãe insiste em acumular num apartamento há muito obstruído. De que vale tanto passado acumulado quando é urgente desvelá-lo, abrir as caixas e as janelas?

Esta é uma obra de ficção, tecida com esmero por mãos habilidosas na reconstituição de episódios que nunca existiram. Mas poderia ser a história real de muitos colegas da nossa geração, minha e do autor, o também jornalista Igor Ribeiro. Contemporâneos da abertura, vimos a democracia ser restaurada sobre firmes alicerces – assim nos pareciam nos anos 1990 e 2000 – e, ao longo de todos esse tempo, nunca deixamos de conviver com os entulhos de um período autoritário, ainda cobertos com a poeira da mentira e do esquecimento. Para alguns, falar sobre o tema é revanchismo. É hora de virar a página, reivindicam.

Foi o juiz espanhol Baltasar Garzón, famoso por ordenar a prisão do ditador chileno Augusto Pinochet, em 1998, quem disse, certa vez, que virar a página é importante, mas que, antes de fazê-lo, é preciso ler o que está escrito nela. Eulogia aos vivos pode ser um ótimo ponto de partida.

Camilo Vannuchi, jornalista e escritor

 
 
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