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cód.: 2024429739

Amarelo mostarda

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 Informações complementares
Ficha técnica:
Título: Amarelo mostarda
Autora: Maria Emanuelle Cardoso
Gênero: Poesia
Capa: Marcelo Nunes
Ano de publicação: 2024
Edição: 1ª
Dimensões: 14 x 21 cm
Acabamento: brochura
Número de páginas: 100
ISBN: 978-65-83074-14-0
 
 
 
Sobre a autora:

Maria Emanuelle Cardoso nasceu em 15 de novembro de 2000 em Montes Claros, Minas Gerais. Possui textos publicados em antologias e revistas. Formada em biologia, pesquisa em Etnoecologia no mestrado. Amarelo mostarda é seu livro de estreia. Acompanhe seu trabalho em @el___maria.

 

O que se disse sobre a obra:

“A história do amarelo é hercúlea”, afirma Maria Emanuelle Cardoso. Penso no desdobramento dessa cor – o mostarda – nas imagens de plantações, flores, sementes e no gosto que vem à boca. Falar os poemas de Maria Emanuelle é degustar processos naturais e humanos: a trituração, a espessura ancestral, a diversidade biológica na semeadura e interação dos diferentes meios. Desdobrar essa cor, experimentar essa estrutura, ricamente inserida no biológico, remete à terra, ao tangível e, de certo modo, ao bruto, marcado pela força do acontecimento de ser. Isso é feito por meio de uma hábil articulação entre o lírico e o social, num jogo de tensões e ambivalências: “o vento, o nada, a água, os espelhos / é possível alimentar-se deles / é possível ver-se neles / dizem eles / eu digo: / não é possível comprá-los”, nos diz este livro, também atendendo ao primado da pulverização: “pérolas solares formam mares / na clavícula das árvores”. Aceitar o convite da rebelião pizarnikeana, portanto, a partir das feridas nas paisagens, dos estilhaços e instrumentais da pedra, e do prelúdio das sementes duras. Nesse encontro das ciências com a poesia, a mímesis é o atalho do indizível, entrada úmida no mundo a partir das asas. Um lastro de heranças continuamente reinventadas, nas “unhas anciãs recém-paridas”, ao “acariciar um gato arredio” consubstanciado em poema, “contra tudo e todos mas a favor do afago”. O corpo se faz presente e faz pirraça (aqui ecoando a poeta carioca Maria Isabel Iorio) – porque se tem um corpo, e uma safra de joelhos, perdidos desde sempre e curvados – um corpo em oferenda. Se a pele do capitalismo adora se apropriar da máquina desejante, o arrepio do poema é profundamente contracultural: uma voz que escolhe, que só ouve recusando, num movimento contínuo de retrospecção, como afirma Pierre Alferi. Cardoso se volta, assim, aos gestos mais cotidianos, que se tornam escritura: “Ali despejava a borra / de café morna que pintava em uma lenta aquarela da / queda, tamborilava suavemente a terra (...) / Retornava para ela, os corpúsculos sempre voltam para o todo”. Neste Amarelo Mostarda, tão telúrico, escreve-se também com grãos de sol.

Betine Daniel

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