• ...   
 
cód.: 2024435617

Nada mais será sagrado (em breve)

Marca:
--
Frete e prazo:
Pague com PIX
 PARCELAMENTO
*com juros de 3,99%
 PARCELAMENTO
*com juros de 0,00% no valor total do pedido
 Informações complementares
Ficha técnica:
Título: Nada mais será sagrado
Autora: Duda Junqueira
Gênero: Poesia
Capa: Marcelo Nunes
Ano de publicação: 2024
Edição: 1ª
Dimensões: 14 x 21 cm
Acabamento: brochura
Número de páginas: 116
ISBN: 978-65-83074-19-5
 
 
 
Sobre a autora:
Nascida em Jundiaí, interior de São Paulo, ao sol de Libra e em 2003. Graduanda em
Direito pela PUC-SP, escritora e dançarina de pole dance. Eternamente apaixonada e super
supersticiosa. Faz colagens e criações livres em seu blog fumante passiva. Publicou o livro se uma árvore cai pela Editora Patuá, em 2022. Nada mais será
sagrado
 é seu segundo livro de poemas. Saiba mais, talvez, em @dudajunqueiira.
 
 
O que se disse sobre o livro:

A máxima que sintetiza os diferentes modos de ser e de proceder no mundo atual é a de que menos sempre é mais. Assim se materializa o fazer poético: condensar em poucas palavras a complexidade que povoa o olhar interpretativo de um(a) artista sobre a essência humana. Duda Junqueira se apropria desse saber e nos brinda, na presente obra, com uma série de textos concisos na escrita, mas tensos no conteúdo.

O fio condutor incide sobre relatos e narrativas em versos predominantemente em primeira pessoa. O eu-lírico nos incita a adentrar em seu cotidiano para refletir sobre suas angústias, seus anseios, suas dúvidas, suas memórias, suas descobertas em um texto do tempo presente.

As emoções alternam-se como um mosaico: uma pitada de acidez em o polígono de Antígona; um exercício de resiliência em eu versos meus amigos; um choque de realidade em conhecimento secular; uma leveza afetiva nos versos de amuleto; o humor sagaz em marte.

A autora exige de seu leitor um engajamento intelectual, pois recorre a muitos intertextos, empregados estrategicamente para obter maior sucesso nos efeitos de sentidos pretendidos em seu projeto de dizer. De Rimbaud a Vinicius de Moraes; dos enigmas de Tebas à pulsação da banda The Strokes.

Além disso, somos convidados a entender, em meio a metáforas, a polissemias e na recorrência à técnica do détournement, como o é divertido brincar com as palavras. Vocês vão entender a que me refiro, depois de ler o segredo florestal.

Trata-se de um exercício de composição que não pode ser apreciado apenas no diálogo que tecemos com nossas vozes internas, mas, sobretudo, praticado pelas artimanhas da poesia falada. Isso porque nossa jovem poetisa investe, com eficácia, nas aliterações, nas assonâncias, nas rimas internas e na combinação de palavras que ganham força ao ecoarem na sonoridade do texto oral.

Mesmo que as nossas práticas cotidianas de interação social insistam em direcionar nosso olhar para uma visão pragmática e imediatista do mundo, Duda Junqueira prova que ainda há tempo para a poesia. Ainda há tempo para a resgatar a sensibilidade ofuscada nos meandros de nossas mentes adormecidas. Ainda há tempo para investir no fazer transformador das relações humanas por meio da deliciosa arte articular pensamentos por meio de palavras. Entre o ser e o não ser, será mesmo que nada mais será sagrado?

Cassiano Butti

 Comentários

  Seja o primeiro a comentar!

 Produtos relacionados

 Receba Novidades